terça-feira, 14 de janeiro de 2014

A disciplina partidária e o desmoronamento da ideologia esquerdista.







A esquerda brasileira está sendo desfigurada por causa de uma disciplina partidária que beira o dogma religioso. Por que os petistas tradicionais, aqueles que defendiam tanto os trabalhadores – PT, significa Partido dos Trabalhadores, para quem se esqueceu – não criticam esse governo que fecha os olhos para os incidentes que vem ocorrendo no Maranhão. Todos sabemos o porquê. José Sarney e sua corja que faz parte das alianças mirabolantes do governo do PT são os donos do Maranhão. 



José Sarney(PMDB) e Aldo Rebelo (PCdoB) 
E me entristece ver partidos cujo nome está intrinsecamente ligado ao movimento socialista como o PCdoB, por exemplo, não se pronunciarem contra esse tipo de negligencia. O Maximo que fazem e buscar justificativas infundadas para corroborar a decisão partidária. É o mesmo que a igreja faz para justificar seus dogmas institucionais injustificáveis. Quando foi que o compromisso partidário passou a ser maior que o compromisso com o bem estar social? 

O deputado federal Domingos Dutra (PT-MA) em agosto de 2013 declarou que estava deixando o PT depois de mais de trinta anos nessa legenda que ajudou a fundar. “Eu estou saindo do PT daqui a dois meses. Me emociono muito com isso porque vou romper uma história de 33 anos, mas não posso ficar num partido dominado pelo Sarney. Por honestidade e identidade não posso ficar no partido que ajudei a construir vendendo camiseta, vendendo feijoada e andando a pé” disse um emocionado Domingos Dutra durante edição do movimento Diálogos pelo Maranhão no município de Milagres do Maranhão.

O que ocorrerá com esse deputado? Será destrinchado pelos fiéis tementes aos dogmas petistas, terá seu nome vinculado a elite, será chamado de reacionário por ex-colegas de partido, jamais conseguirá se reeleger por conta de uma retaliação que a corja de Sarney promoverá, em suma, entrará para o panteão de traidores do movimento.




ndré Stanley alcunha de André Luiz Ribeiro é professor e escritor; autor do livro “O Cadáver” (Editora Multifoco – 2013); presidiu o Centro acadêmico do curso de História no UNIFEG em 2007, é membro efetivo da Ass. Dos Historiadores e pesquisadores dos Sertões do Jacuhy desde 2004. Atua hoje como professor e pesquisador de História Cultural. Também leciona língua inglesa, idioma que domina desde a adolescência

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