domingo, 31 de janeiro de 2016

Elisa Lam - Um cadáver é encontrado dentro da caixa d'água de um hotel: Três anos depois o mistério continua.




O caso de Elisa Lam é talvez um dos grandes mistérios da era da internet; tomou proporções mundiais não somente pela comoção causada em torno de uma turista desaparecida, mas também devido as diversas associações feitas com outros casos e personalidades de outros momentos histórico, assim como a associação do evento ao local que já foi palco de diversas tragédias similares construindo na mentalidade coletiva um link direto com o macabro e inexplicável pelas leis naturais. Algo semelhante ao clássico de Stanley Kubrick O Iluminado” baseado no livro de Stephen King, que conta a história de um hotel que por uma razão desconhecida transfigura o comportamento de alguns de seus hospedes.
Toda essa carga de terror psicológico foi ampliada pelo vídeo gravado pela câmera de segurança do elevador onde a vítima foi vista pela última vez. Uma cena de 4 minutos que abre o leque de possibilidades especulativas para o caso. O alto poder de disseminação da internet deu ao evento proporções que seriam inconcebíveis algumas décadas atrás, onde o caso provavelmente se tornaria mais uma lenda urbana. Vamos ao caso e as novas evidencias que surgiram desde então assim como algumas das novas teorias da conspiração que acompanham o evento desde seu nascedouro.


Hotel Cecil - Los Angeles
Elisa Lam era uma estudante canadense de descendência chinesa de 21 anos que decidiu viajar sozinha para os EUA no início de 2013. Ela passou por San Diego depois foi para Los Angeles e seguiria para Santa Cruz, mas não chegou a completar seu itinerário. Enquanto estava em Los Angeles ela se hospedou no hotel Cecil. Veremos que não se trata de um hotel comum. O Hotel Cecil está localizado no centro de Los Angeles e desde sua construção na década de 1920 vários casos de suicídios ocorreram no local. Na maioria das vezes hospedes que pulavam dos andares superiores do prédio. Além desse trágico elemento, alguns assassinos famosos se hospedaram lá. Como os serial Killers Richard Ramirez – que nos anos 80s aterrorizou a cidade de Los Angeles tendo recebido a alcunha de “Night Stalker” (Perseguidor noturno) – e Jack Unterweger, talvez o mais notável e conhecido assassino Austríaco de todos os tempos. Alguns assassinatos também foram perpetrados lá.
O desaparecimento de Elisa Lam e sua morte que apesar de até o momento ser oficialmente acidental, se tornou um caso icônico na história criminal de Los Angeles. Segundo o historiador que estuda a criminalidade em Los Angeles, Kim Cooper, o caso Elisa Lam se compara ao assassinato de Elizabeth Short, que ganhou notoriedade internacional como “Black Dhalia” (Dália Negra). Em 1947 Elizabeth Short foi encontrada morta em um terreno baldio na periferia de Los Angeles, seu corpo estava cortado em duas metades, seu rosto foi mutilado e seu sangue havia sido drenado. Esse caso permanece até hoje insolúvel o que continua gerando ostensivas pesquisas por parte de entusiastas desse tipo de caso.
Segundo algumas informações espalhadas na internet, Elizabeth Short a Dália Negra foi hospede do hotel Cecil pouco antes de sua morte, mas o próprio Kim Cooper diz que essa informação é falsa.

Elizabeth Short - a Dália Negra,
assassinada em 1947.

O que mais chama atenção no caso de Elisa Lam foi o vídeo de quatro minutos tornado público pela Polícia assim que a garota foi dada como desaparecida. Nesse vídeo que foi gravado pela câmera de segurança do elevador do hotel, Elisa apresenta um comportamento estranho. Ao mesmo tempo que parece que está sendo perseguida por alguém, não demostra a ansiedade gerada nesse tipo de situação. Quando Elisa entra no elevador ela aperta vários botões, mas o elevador não se move. Ela faz várias outras tentativas posteriores o que se mostra infrutífera, pois o elevador continua parado. Elisa sai do elevador algumas vezes e é nesses momentos que a coisa fica estranha pois ela demonstra um comportamento no mínimo inexplicável. Num desses momentos ela faz alguns gestos com as mãos como se conversasse com alguém que se encontra a certa distância e outro momento parece acariciar alguém a sua frente, mas sem que houvesse alguém com ela. Depois disso Elisa deixa o elevador e jamais será vista viva novamente. Outra coisa estranha é que após Elisa deixar o campo de ação da câmera, a porta do elevador se fecha, o que não acontece nenhum momento quando a garota está no elevador.

Assista o assustador vídeo de Elisa Lam no elevador do Hotel Cecil. Última evidência dela ainda viva.












Esse vídeo é da noite de 31 de janeiro de 2013, nesse mesmo dia Elisa foi dada como desaparecida. Cerca de duas semanas depois do desaparecimento de Elisa, alguns hospedes do hotel começaram a reclamar que a água que saia da torneira estava um pouco escurecida e com cheiro estranho. Além disso uma das hospedes disse que a água tinha um gosto adocicado. Outros relataram que a pressão da água havia diminuído nas torneiras. Por conta dessas várias reclamações a gerencia do hotel mandou um funcionário da manutenção verificar a caixa d’água que ficava no topo do prédio. Ao chegar ao local o funcionário Santiago Lopez que trabalhava no hotel desde 2010 notou que uma das portas no topo de uma das quatro caixas d’água estava aberta, ao subir a escada e checar ele se depara com o corpo de uma jovem mulher de traços orientais boiando na água.

Bombeiros trabalham para remover o corpo de Elisa Lam
da caixa d'água do hotel.

Sim, era o corpo de Elisa Lam, a turista canadense desaparecida duas semanas antes. Os bombeiros tiveram que fazer um corte no fundo do grande tanque de água para esvazia-lo e retirar o corpo de Elisa. Depois desse trágico desfecho a polícia de Los Angeles tinha mais um caso estranho de morte no hotel Cecil para investigar. No início a possibilidade de assassinato foi cogitada, pois segundo a gerencia do hotel, a única forma de alguém chegar ao telhado do edifício era por meio de uma escada no 14° andar onde para ter acesso ao local das caixas d’água teria que passar por uma porta que ficava sempre trancada e com um sistema de alarme que disparava caso fosse aberta sem prévio desligamento. Devido à essa apregoada impossibilidade de a vítima ter entrado dentro da caixa d’água por conta própria, adeptos do ocultismo começaram a pipocar teorias sobrenaturais sobre o caso que iam desde uma perseguição fantasmagórica até possessão demoníaca, ou até mesmo uma possível maldição contida nesse hotel.
Uma possibilidade mais realista surgiu durante as investigações baseadas no vídeo do elevador. Elisa poderia estar sob efeito de álcool ou drogas o que explicaria seu comportamento bizarro. No entanto, não foi encontrado traços de nenhuma substância química em seu organismo. Tudo leva então a uma direção que parecia mais lógica. Elisa tinha um histórico de transtornos psiquiátricos como depressão e bipolaridade. Seus familiares reportaram que ela usava medicamentos para controlar esses distúrbios. A autópsia não encontrou nenhum hematoma ou sinal de que Elisa tivesse sofrido alguma tortura ou fosse obrigada a entrar no tanque de água, assim como nenhuma evidencia de que tenha sido ferida ou morta antes de ser colocada no tanque. Baseada nessas evidencias e no histórico de transtornos mentais da vítima o Departamento de Polícia de Los Angeles considerou o caso como sendo de uma morte acidental. Elisa teria, segundo declaração da polícia, caído dentro do tanque d’água e se afogado.





O famigerado seriado americano "American Horror Story" em sua quinta temporada subtitulada "Hotel" é ambientada em um hotel. Segundo Ryan Murphy e Brad Falchuck, os co-criadores da série, a ideia para essa temporada foi inspirada no vídeo de Elisa Lam no elevador do hotel Cecil. A série é estrelada por Lady Gaga que interpreta a dona do hotel.

Teorias da conspiração

Apesar dessa suposta solução do caso de Elisa Lam pelo Departamento de Polícia de Los Angeles, muitos ainda não se dão por satisfeito e procuram por conta própria solucionar os eventos envolvendo a morte da turista canadense. Podemos encontrar as mais bizarras teorias na internet pertinentes a esse caso. As teorias sobrenaturais de fantasmas e possessão serão descartadas aqui devido ao seu víeis místico que não procura elucidar nada mas sim criar medo e imprecisão no caso. Mas há uma série de coincidências ao redor desse caso que causam certo calafrio se você se deixar levar pela sua imaginação. Por exemplo, na mesma época em que Elisa esteve hospedada no hotel Cecil houve um surto de tuberculose em Skid Row um bairro barra pesada – similar a cracolândia em São Paulo – que fica nos arredores do hotel.

Pasmem leitores, mas o nome do kit utilizado para fazer o diagnóstico nas pessoas era chamado de “LAM – ELISA”. Essa coincidência foi muito pertinente aos criadores de teorias conspiratórias que começaram a confeccionar histórias fantásticas. Segundo esses teóricos o caso do desaparecimento de Elisa Lam não passa de uma armação para desviar a atenção da população da disseminação de tuberculose em Skid Row, talvez em uma tentativa de limpar o lugar da “escória” que ali vivia. O governo não teria então criatividade suficiente para colocar um nome diferente na vítima que não fosse o mesmo do nome do teste que iriam utilizar. A verdade é que em uma rápida pesquisa pude encontrar a razão para o teste ter esse nome. Elisa é um tipo de teste para diagnosticar doenças utilizado desde a década de 1970. Foi esse teste o primeiro a ser usado no diagnóstico do vírus HIV por exemplo. Mas há alguns tipos desse mesmo teste que devido a sua utilidade recebem nomes adicionais, e no caso do teste ELISA para o diagnóstico de tuberculose é chamado “LAM – ELISA”. “LAM” é a sigla para Lipoarabinomannan. Portanto, por mais que eu não seja a pessoa mais preparada do mundo para discutir qual é o significado desses termos técnicos, sabemos que o teste é usado há décadas e trata-se no caso de uma incrível coincidência.


Capa do Filme Água Negra
Outra associação altamente difundida entre os teóricos da conspiração diz respeito às similaridades do caso de Elisa Lam e o filme “Dark Water” (Água Negra) dirigido pelo cineasta brasileiro Walter Salles. Esse filme foi lançado em 2005 e trata-se de uma refilmagem de um filme japonês de mesmo nome lançado em 2002. O Escritor RafaelYglesias foi o responsável por escrever o roteiro da versão americana do filme, baseado no livro e no roteiro original da película japonêsa. No filme americano estrelado por Jennifer Connelly, uma mulher muda para um apartamento em um velho condomínio em Nova York e desde então nota-se que há algo de errado com o sistema hidráulico do prédio. Uma água negra começa a aparecer escorrendo pelas paredes e a água da torneira fica com uma cor enegrecida e com a pressão excessiva. Além disso o elevador do prédio não funciona corretamente. Às vezes você aperta os botões e nada acontece, ou a porta se fecha de repente. As similaridades com o caso de Elisa Lam não acabam aí. Aviso de spoiler – se você ainda não assistiu ao filme e odeia que alguém te conte o final da história sugiro que para a leitura por aqui e reinicie no próximo subtitulo.
Ao final do filme descobre-se que os problemas de infiltração nas paredes do prédio e água negra nas torneiras está relacionada com o cadáver de uma garota na caixa d’água do prédio. Outros fatos são elencados por alguns teóricos, como o fato de a protagonista se chamar Dahlia, uma possível referência à Dália Negra, jovem de 22 anos assassinada em 1947 e supostamente teria se hospedado no hotel Cecil. O nome da filha da protagonista é Cecilia uma possível ligação com o nome do hotel onde Elisa morreu ou foi assassinada.
Ou seja, segundo esses teóricos um filme lançado oito anos antes teria profetizado o evento ocorrido com Elisa Lam no hotel Cecil.
Essas coincidências ajudaram a amplificar o caso mundo afora e se tornar um dos grandes temas de pesquisas na internet desde então.

Perguntas respondidas por pesquisadores independentes.

Há quem discorde da versão da polícia de morte acidental e acredite que Elisa foi na verdade assassinada. Algumas perguntas permaneceram sem respostas por algum tempo, mas alguns pesquisadores trabalhando por conta própria conseguiram trazer luz à algumas dúvidas.

Se não havia como ninguém chegar até o telhado do prédio sem passar por uma porta trancada e com alarme, como Elisa conseguiu acesso ao teto do prédio?

Devemos levar em consideração que essa versão da porta trancada e com alarme foi dada pela gerencia do hotel. O hotel tem por obrigação não permitir o acesso de seu hospedes em locais de risco. Caso seja provada a negligencia do hotel, esse poderá ser responsabilizado pela morte da hospede. A família de Elisa Lam move uma ação contra o hotel por ter facilitado o acesso de Eliza às caixas d’água. Portanto, o hotel pode ter omitido outras formas de chegar ao topo do prédio. Um pesquisador chinês movido pelos mistérios do caso foi até Los Angeles e se hospedou no hotel Cecil. Seu único intuito era descobrir o que aconteceu com Elisa Lam. Esse pesquisador cujo nome ainda não consegui rastrear, filmou o interior do hotel e o mesmo elevador onde Elisa foi filmada pela última vez, e descobriu que os botões do elevador realmente não funcionam as vezes, parece que outro botão deve ser acionado para ele funcionar. Ele também descobriu que é relativamente fácil chegar ao topo do prédio pelas escadas de incêndio e ter acesso aos tanques de água através de uma outra escada e ele filmou toda trajetória, e mostrou que havia até mesmo dois dos tanques que estavam com as portas abertas. Portanto, não seria difícil para Elisa chegar até as caixas d’água, e nem mesmo para entrar em uma delas.

O que significa aquele comportamento bizarro de Elisa no elevador, onde ela faz alguns gestos com as mãos, aparentemente sem fundamento?

Um site americano que faz analises de linguagem não verbal analisou o vídeo de quatro minutos de Elisa no elevador e chegou à uma conclusão muito interessante. Segundo o analista, Elisa não demonstra nenhum sinal de medo ou ansiedade por estar sendo perseguida, na verdade ela parece estar na maior parte do tempo segura de si. Se ela demonstra um pouco de ansiedade na parte em que ela parece se esconder no canto direito do elevador é uma ansiedade para se encontrar com alguém e não para fugir de alguém. O site ainda afirma que alguns gestos condizem com uma conotação sexual. Ou seja, segundo essa análise, Elisa estava provavelmente fazendo um joguinho com alguém, um tipo de esconde-esconde. Se isso for real havia uma pessoa com Elisa naquele momento que por alguma razão não aparece nas imagens ou, ela poderia estar sob efeito de entorpecentes, mas sabemos que o exame toxicológico de seu corpo não encontrou traços de qualquer tipo de drogas. Portanto, parece mais plausível responsabilizar sua condição psicológica como causador daquele comportamento. Se havia alguém com ela naquele momento talvez nunca saberemos, mas na ausência de alguém, seu comportamento nos diz que ela agia como se tivesse alguém, o que fortalece a tese de um distúrbio mental.
Temos boa documentação sobre seus problemas mentais. Podemos checar em seu blog pessoal chamado Ethel Fields que Elisa Lam lidava diariamente com problemas de depressão. Em seu último post datado de abril de 2012 ela escreve:



Como podemos ver por esse e outros posts, Elisa Lam estava lidando com problemas psicológicos sérios. No site Reddit, que funciona como uma espécie de rede social, alguns usuários comentaram sobre o caso, e um post de uma pessoa que supostamente teria conhecido Elisa Lam, fala dos problemas mentais que ela tinha. “Eu não sei exatamente que tipo de problemas mentais ela tinha, mas eu e, seus amigos mais próximo sabemos que ela teve alguns episódios estranhos antes (e ela já havia desaparecido antes). ” Leia todo texto em inglês aqui. Não podemos descartar a possibilidade desse ser um fake. Mas o que parece indiscutível é que ela realmente sofria de depressão e outros problemas psicológicos que demandavam tratamento. Isso corrobora a versão da polícia de que Elisa passando por um transtorno de bipolaridade possa ter subido até o topo do prédio e caído dentro do tanque de água. 

O caso teve tanta repercussão que os donos do hotel Cecil na tentativa de apagar seu passado negro mudou o nome do hotel para "Stay no Main". Portanto se você planeja ir para Los Angeles e se hospedar em um lugar mais em conta pode procurar esse hotel. Mas, lembre-se que mesmo com outro nome esse hotel carrega uma aura de tragédias.




Fontes:



    André Stanley é escritor e professor de História, Inglês e Espanhol, autor do livro "O Cadáver", editor dos blogs: (Blog do André Stanley, Stanley Personal Teacher). Colaborador do site especializado em Heavy Metal Whiplash. Foi um dos membros fundadores da banda de Heavy Metal mineira Seven Keys. Também é fotógrafo e artista digital.

6 comentários:

  1. Minha opinião
    Depois de uma minuciosa pesquisa me restou duas opções. Primeiro acreditar na conclusão da polícia, de que a morte de Elisa Lam foi um acidente cujo elemento fundamental foi um transtorno mental que a vítima sofria. Mas depois de colocar todos os dados em uma linha cronológica salta aos meus olhos uma segunda opção que não foi em nenhum momento colocado em pauta. Primeiramente vamos resumir as principais evidencias elencadas até o memento.
    Sabemos que é plenamente possível que uma jovem mulher possa subir ao topo de um prédio por uma escada e entrar dentro de uma caixa d’água. Possível, no entanto, improvável. Vamos lembrar que Elisa Lam foi encontrada nua afogada dentro de uma grande caixa d’água. Sua roupa nunca foi encontrada. O ocorrido foi, segundo o que tudo aponta, durante a noite. Ninguém nunca aparece nas imagens do elevador além da própria vítima. A autópsia não encontrou nenhum hematoma no corpo da vítima. Elisa Lam tinha um histórico de transtornos mentais e usava medicamentos para tratar isso. Ou seja, tudo indica uma morte acidental, sendo assim nada mais racional do que declarar isso ao público. Para a polícia isso é mais cômodo.
    Mas vamos analisar as faltas de evidencias. Ninguém aparece nas filmagens a não ser a própria vítima que parecia estar conversando com alguém. Se havia alguém ali e esse alguém não aparece, isso pode ser um comportamento de alguém que sabia que havia ali uma câmera que filmava todo o interior do elevador e tudo que estivesse na frente de sua porta aberta. O acesso ao telhado do prédio apesar de poder ser possível pela escada de incêndio, também era plenamente possível por uma porta trancada e com alarme que só poderia ser desativado por um funcionário do hotel. Acho que já sabem onde quero chegar. É plenamente possível que Elisa Lam foi morta ou levada a morrer com a ajuda de um funcionário do hotel. Alguém que possivelmente conhecia aquele lugar e que desfrutava de certa confiança da vítima. Um detalhe sobre o vídeo apresentado pela polícia pode fortalecer esse argumento. Foi descoberto que o vídeo foi editado. O vídeo que foi ao público está com juma velocidade 135 vezees mais lenta que o original, ou seja, isso ajuda a deixar os gestos da vítima mais estranhos, pois originalmente o que parecia uma série de movimentos exóticos foram feitos rapidamente, seria quase imperceptível na velocidade normal. Além disso o tempo do vídeo está adulterado, e um minuto inteiro do vídeo simplesmente sumiu. Apesar de possível, não acredito que seja a polícia que fez a edição, mas a própria equipe de segurança do hotel com o intuito de esconder algo.

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    1. realmente existem muitas coisas estranhas neste caso amigo e sua teoria faz bastante sentido , porém as roubas dela ,chave do quarto e relógio foram encontrados no reservatório junto do corpo dela , só o que nunca encontraram foi o celular e 8 dias depois que encontraram o corpo dela o blog dela foi atualizado o que também foi muito estranho

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  2. Por um bom tempo achei que tinha algo sobrenatural na historia, hoje acho que tem dede de algum funcionario no hotel, mas ai a policia ja devia ter pego. É complicado...

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  3. Até então acredito que a policia está certa, mas não responderam todas as perguntas, algo sobrenatural nunca acreditei que havia, mas ainda há investigações que devem ser levadas em consideração...

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  4. Essa jovem, na minha opinião, foi vítima de um acoplamento áurico (comumente chamado de possessão), proporcionado por um espírito obscessor, provavelmente de algum serial killer, assassino, ou de alguma outra pessoa morta no local e que ali ainda permanece, provavelmente por ainda não ter aceitado sua morte.
    É nítido que a jovel percebe a presença de alguém, mas que não sabe quem é porque não vê ninguém. Ela tenta sair do local, mas não consegue por causa da falha no elevador (também pode ter tido seu funcionamento comprometido em razão da variação de energia e ondas eletromagnéticas nos componentes eletrônicos que são sensíveis).
    O contato fica mais nítido quando ela coloca suas mãos à frente e tenta tocar alguma coisa, pois, percebe que a energia começa a ficar mais densa.
    Por fim, o acoplamento se consuma quando ela cede à energia o domínio de seu corpo físico (erguendo seus braços) e começa a andar para a esquerda. Detalhe do seu pé direito ligeiramente curvado para dentro (característica da pessoa ou médium incorporado).

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