Sobre o sequestro do ônibus
2520 no Rio de janeiro, tudo que vimos até o momento foi uma excelente ação coordenada
da polícia carioca. Primeiro abriu-se uma negociação com o sequestrador e
durante esse processo alguns reféns foram libertados sem dano algum aparente.
Depois em uma outra etapa da operação o bandido foi abatido por um tiro
certeiro de um sniper do BOPE. Levando em conta o risco aparente que as 37
pessoas sequestradas estavam correndo, afinal até então sabia-se que o
criminoso estava armado de uma pistola- que depois foi confirmada ser de
brinquedo – um taser e ainda portava garrafas com gasolina o que poderia causar
um incêndio no ônibus cheio de reféns. Ou seja, a estratégia e precisão das
equipes da polícia levou a um desfecho vitorioso levando em conta que o sequestrador
foi abatido e os reféns foram libertados sem nenhum ilesos.
Tudo que posso dizer sobre
essa operação é que a polícia do Rio está de parabéns pelo excelente trabalho
realizado. Mas infelizmente a ação política do governador chegando ao local de
helicóptero comemorando a ação como se estivesse em um estádio de futebol foi
um ponto negativo neste processo. Uma figura patética e inconsequente tirando
uma casquinha da ação bem-sucedida da polícia. A figura patética de Wilson Witzel
infelizmente foi quem mais lucrou com essa ação, eleitoralmente ele está sendo
retratado como um herói, levando em conta que ele defende o uso de snipers para
combater os criminosos no Rio. Ou seja, não seria exagero pensar que Witzel esperava
ansiosamente por esse momento, um evento midiático que de alguma forma
confirmasse seu discurso, e que fortalece seu argumento do uso da força.
A figura patética comemorando
o desfecho da operação policial mostra nitidamente um político que tem um ganho
eleitoral avassalador com toda essa situação crítica.
Sobre o sequestro do ônibus
2520 no Rio de janeiro, tudo que vimos até o momento foi uma excelente ação coordenada
da polícia carioca. Primeiro abriu-se uma negociação com o sequestrador e
durante esse processo alguns reféns foram libertados sem dano algum aparente.
Depois em uma outra etapa da operação o bandido foi abatido por um tiro
certeiro de um sniper do BOPE. Levando em conta o risco aparente que as 37
pessoas sequestradas estavam correndo, afinal até então sabia-se que o
criminoso estava armado de uma pistola- que depois foi confirmada ser de
brinquedo – um taser e ainda portava garrafas com gasolina o que poderia causar
um incêndio no ônibus cheio de reféns.
Ou seja, a estratégia e precisão das
equipes da polícia levou a um desfecho vitorioso levando em conta que o sequestrador
foi abatido e os reféns foram libertados sem nenhum ilesos.
Tudo que posso dizer sobre
essa operação é que a polícia do Rio está de parabéns pelo excelente trabalho
realizado. Mas infelizmente a ação política do governador chegando ao local de
helicóptero comemorando a ação como se estivesse em um estádio de futebol foi
um ponto negativo neste processo. Uma figura patética e inconsequente tirando
uma casquinha da ação bem-sucedida da polícia. A figura patética de Wilson Witzel
infelizmente foi quem mais lucrou com essa ação, eleitoralmente ele está sendo
retratado como um herói, levando em conta que ele defende o uso de snipers para
combater os criminosos no Rio. Ou seja, não seria exagero pensar que Witzel esperava
ansiosamente por esse momento, um evento midiático que de alguma forma
confirmasse seu discurso, e que fortalece seu argumento do uso da força.
A figura patética comemorando
o desfecho da operação policial mostra nitidamente um político que tem um ganho
eleitoral avassalador com toda essa situação crítica.
André Stanley é escritor e professor de História, Inglês e Espanhol, autor do livro "O Cadáver", editor dos blogs: (Blog do André Stanley, Stanley Personal Teacher). Colaborador do site especializado em Heavy Metal Whiplash. Foi um dos membros fundadores da banda de Heavy Metal mineira Seven Keys. Também é fotógrafo e artista digital.
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