Apesar de afastado do mundo da música há anos ainda encontro tempo para fuçar na internet na intenção de encontrar algo extraordinário. Algo que me toque, afinal musica é sobre ser tocado por sons que causam inexplicavelmente algum tipo de emoção em você. Portanto cheguei em um nível onde não me importa mais a origem do som. Se vem de um gaita de fole ou de um tambor de umbanda, o que importa é a carga emocional que aquilo irá provocar em mim. E para falar a verdade venho atravessando uma fase onde é difícil eu sentir algo ouvindo uma música. Tenho centenas de CDs dos mais variados possíveis, desde blues de raiz até Heavy Metal pauleira. Mas mesmo assim não encontro disposição para ouvir algo que eu já possua. A internet é uma puta ferramenta para quem gosta de pesquisar coisas novas. E para falar a verdade, e discordando de muitos comentários que venho ouvindo, há sim muita coisa boa sendo feita por artistas novos e até mesmo por músicos veteranos que ainda insistem em se arrastar pela cena atual. Mas como estou sempre a procura de coisas novas fui em busca da molecada e me deparei com um garoto francês de talvez uns 18 anos que é um verdadeiro gênio das composições orquestrais. Numa época onde fica cada vez mais difícil surgir gênios da musica nos moldes daqueles monstros do romantismo como Wagner ou Paganini, muito até pelo perfil difuso que a musica tem hoje em dia podemos nos deleitar com orquestrações maravilhosamente imaginadas por um garoto auto de data. Obvio que falamos aqui de uma orquestração sintética, pois imagina a grana que é necessária para contatar uma orquestra inteira hoje em dia, mas com a tecnologia de softwares atual é possível criar peças magníficas que não tiram em nada o mérito do compositor que imaginou aquela especifica ordenação sonora.
Confira abaixo uma de suas composições:
Peter Crowley é o pseudônimo de Pierre Feal. Esse carinha é na verdade um gênio misterioso, pois não consegui encontrar nada sobre sua vida pessoal na net nem em lugar algum. Mas o que importa é sua obra fantástica, que poderia ser usada em qualquer filme épico medieval hollywoodiano como trilha sonora. Se você assim como eu gosta de musica instrumental que toca sua imaginação, Peter Crowley Fantasy Dream é uma boa escolha para um momento seu consigo mesmo, não é uma musica de curtição para quem está pensando em algo como Metal Sinfônico puro. Realmente alguns álbuns dele soam bem Metal, com riffs marcantes de guitarra, mas a maior parte de sua obra é composta de trilhas orquestradas, como ouvimos nos créditos finais de filmes épicos, como "Senhor dos Anéis" ou "Gladiador". E se você for ouvir o som do cara em ordem cronológica - de lançamento - vai notar que o grau de complexidade das composições vai aumentando. Peter Crowley é um garoto prodígio que aprendeu a tocar guitarra aos 14 anos e também segundo consta é responsável por tocar a maioria dos outros instrumentos no seu projeto. O que é mais legal é que você pode ouvir muitas de suas musicas em seu canal no Youtube onde ele sempre disponibiliza algo. Vale a pana dar uma conferida nesse menino. Ele começou com seu trabalho como compositor de musica épica em 2008, portanto muito pouco tempo atrás,no entanto sua discografia é enorme. Mais de 10 trabalhos já foram lançados e para ajudar o jovem artista visite sua bandcamp.
Capa de seu primeiro lançamento de 2011 |
Seu mais recente álbum lançado em 2013 |
André Stanley
André Stanley é professor e escritor; autor do livro “O Cadáver”; presidiu o Centro acadêmico do curso de História no UNIFEG em 2007, é membro efetivo da Ass. Dos Historiadores e pesquisadores dos Sertões do Jacuhy desde 2004. Atua hoje como professor e pesquisador de História. Também leciona língua inglesa idioma que domina desde a adolescência..
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