O historiador Francês Dominique Venner, 78, tirou sua própria vida nesta última terça feira (21/05/2013) na catedral de Notre Damme em Paris. Fontes dizem que Verner que era militante da extrema direita francesa, cometeu esse ato por conta da aprovação do casamento homo afetivo.
O último post que Venner deixou hoje em seu blog relaciona-se com a legalização do casamento dos homossexuais, qualificando-a de "lei infame".
"Não será suficiente organizar educadas manifestações de rua para travar [a lei]. É a uma verdadeira 'reforma intelectual e moral' que importa lançar" a qual "deverá permitir uma reconquista da memória identitária francesa e européia", escreveu.
"Serão necessários novos gestos, espetaculares e simbólicos para despertar, socorrer as consciências anestesiadas e avivar a memória das nossas origens. Estamos numa época em que as palavras devem ser autenticadas pelos atos", acrescentou.
"É aqui e agora que se joga o nosso destino, até ao último segundo. E este último segundo é tão importante que o resto de uma vida. É por isso que importa ser igual a si próprio até ao último instante", rematou o historiador.
Verner era especializado em história militar, e ele próprio fora pára-quedista durante a guerra da Argélia (1954-1962). Venner posteriormente fez parte da organização secreta que pretendia através da luta armada manter esse país sob domínio francês.
Minha opinião: não tenho muito que falar, esse cara era uma velho gaga. Mas é claro que devemos respeitar todos que tem opiniões retrógradas como esse camarada ai. O grande problema é que esse cara passou sua vida inteira lutando por uma causa sem fundamentos lógicos pra uma pessoa de um mínimo de bom senso. Mas gente assim existe e sempre irá existir em qualquer período histórico. A história será a única que dirá mediante o efeito do tempo se eles tinham razão ou eram um bando de loucos – opinião da qual eu compartilho. Quem não se lembra de Enéas Carneiro, caricato político brasileiro que sempre se candidatava para presidência da república apregoando em sua campanha a necessidade de o Brasil ter uma bomba atômica, e outras idéias um tanto estranhas. Para quem achava ele um gaga, não podemos esquecer que ele deixou uma série de seguidores político que vez ou outra aparecem despejando suas diarreias mentais ao vento.
O francês Venner, estava trabalhando em um livro que estava em sua fase final, que seria publicado em junho, intitulado Un samouraï d'Occident, le bréviaire des Insoumis (Um Samurai do Ocidente, o Breviário dos Rebeldes).
Há quem diga que ele já estava planejando essa morte “triunfal”, Notredame estava com pelo menos 1500 pessoas presentes que foram evacuadas segundo fontes. Uma opinião a ser considerada já que para um velho direitista que via o mundo se metamorfoseando ao seu redor parecia impossível respirar o mesmo ar que pessoas com as quais ele repugnava como uma aberração e que agora eram consideradas iguais a ele em direitos civis. Realmente se estivesse na pele desse senhor não haveria outra alternativa anão ser a solução dos antigos samurais japoneses que diante da desonra, e da perda de sua identidade guerreira preferiam tirar sua própria vida a encarar sua inutilidade em mundo moderno e globalizado.
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